sábado, 30 de julho de 2011

ECOTURISMO DE FOZ SERÁ TEMA DE MESTRADO EM SHANGAI

ECOTURISMO DE FOZ SERÁ TEMA DE MESTRADO EM SHANGAI

Lúcia Tavanti  da redação da AMN

A estudante dominicana, naturalizada brasileira, Glória Susan Kuo Wu faz mestrado em Shangai e sua tese versa sobre ecoturismo na região de Foz.

“Meu desejo é mostrar aos chineses o Brasil que muitos ainda não conhecem. Nosso país não se resume apenas a São Paulo e Rio de Janeiro. As Cataratas do Iguaçu, não ficam somente do lado argentino, como muitos imaginam”, justifica Glória. 

E Glória sabe bem do que está falando. Filha de pais chineses a moça nasceu na República Dominicana, mas mudou-se para o Brasil com apenas três anos.

A família fincou raízes em Foz do Iguaçu visionando o futuro na área do comércio. Hoje é proprietária de empresas no ramo de importação e exportação no Brasil e no Paraguai. 

A universitária após se graduar em Administração e Marketing em Curitiba, partiu para a China, mais especificamente a cidade de Shangai, com a intenção de passar um ano estudando a língua de seus ancestrais. 

Em julho de 2009, solicitou a admissão junto à Universidade de Shangai Jiao Tong, para o mestrado em Gestão de Turismo, a qual foi aceita. 

O curso começou em setembro de 2009 e tem duração prevista de 2,5 anos. O tema de Glória tem razão de ser. Foz do Iguaçu é o segundo destino de turistas estrangeiros que vêm ao Brasil e muito procurado por visitantes asiáticos, que buscam justamente um contato mais próximo com a natureza. 

Sua dissertação abrange a história da evolução do turismo da cidade, suas características ecológicas e o que está sendo efetivamente trabalhado para promover o ecoturismo. 

“Minha pesquisa iniciou-se ainda na China, onde muitos dados foram encontrados inicialmente no site da Secretaria do Turismo, o que para mim foi de uma enorme e valiosa ajuda”, prossegue a mestranda.

Em Foz do Iguaçu até o final de agosto, Glória concentra atualmente sua pesquisa na Biblioteca Especializada em Turismo Frederico Engel, localizada junto à Biblioteca Municipal.

“Estou auxiliando a mestranda no processo de interpretação de dados estatísticos e materiais em potencial de uso para sua tese”, explicou Ronaldo Ghellere, bibliotecário da Secretaria de Turismo, que considera gratificante a atividade, em função do rico acervo disponível. 

“Brasil e China estão cada vez mais se fortalecendo pelos laços econômicos e por que não uni-los também no turismo? Espero que esse trabalho ajude a divulgar Foz do Iguaçu, que não se limita apenas à visita às Cataratas. O ecoturismo, sem dúvidas, é uma das alternativas que mais vêm ganhando força”, finaliza Glória. 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Maurício Kubrusly – Bola murcha em rede nacional

Lúcia Tavanti - Fotos Divulgação



Eles gostam das sete quedas”, dispara Kubrusly no quadro do Fantástico, “Me leva Brasil”.
Não se tratava de uma reportagem especial realizada na década de 80, quando então com o fechamento das comportas da barragem de Itaipu, dava-se início a agonia das cataratas de Guaíra.
A matéria veiculada pela Rede Globo, foi ao ar no domingo passado (3). O cenário em questão era nada mais, nada menos, do que as “Cataratas do Iguaçu”, mundialmente conhecida e não as “ Sete Quedas”, como ele referiu na reportagem.
O repórter em virtude do início da Copa América esse ano realizado na Argentina, esteve no local promovendo uma interação entre jogadores amadores de futebol. De um lado um time brasileiro e do outro argentino.
Erraram feio. Repórter, apresentadores, produção. Nenhuma nota a seguir no programa, retratando-se pela mancada.
Que fique bem claro. As Cataratas do Iguaçu é formada por um conjunto de cerca de 275 quedas de água no Rio Iguaçu. Localizada entre o Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, no Brasil, e no Parque Nacional Iguazú, Puerto Iguazú, província de Misiones, na Argentina.
As Sete Quedas, ficavam na cidade de Guaíra, distantes de Foz do Iguaçu,276 quilômetros.
Troféu bola murcha pra você Kubrusly.

Há mais de vinte anos sem as Sete Quedas
Cataratas do Iguaçu








quarta-feira, 29 de junho de 2011

Crack: relatos de luta contra uma morte anunciada


Lúcia Tavanti





Acabei de ver mais um cachorro na estrada
Dor de cabeça, garganta ressecada
Sinto saudades da minha família
Mas a vontade é mais forte
É mais forte em mim agora
O bom é saber que não se pode entender
Se perder e se achar pra poder se entender
Sua própria vida lhe ensinou a caminhar com as próprias pernas
Resta agora você se livrar do mal
Que te corrói e te destrói
(Música -Não Deixe o Mar te Engolir- Charlie Brown Junior)






 “Comecei com a maconha; aí fui esticando para a bebida, depois para a cocaína e terminei no maldito crack”.
“Eu lembro que saí na madrugada pra buscar cocaína, e na época tinha acabado e para não perder a viagem eu experimentei o crack. Aí, foi o desastre”.
“Ilusão dizer que irá apenas experimentar. A busca por sensações diferentes não cessa. Somente evitando a primeira tragada é que você ficará salvo de terminar numa sarjeta, como indigente”.
“A vontade de parar, tem que partir de você. Só de você”.

São alguns depoimentos corajosos de quem está fora do vício há algum tempo, porém, ainda lutam contra a chance da recaída.
O Centro de Orientação e Reintegração ao Dependente de Álcool (Cordeal) em Foz do Iguaçu, foi o local escolhido pela reportagem para essa matéria especial.
O abrigo idealizado e construído por um ex-dependente de álcool, abriga homens que como eles mesmos se auto definiram, tinham chegado ao fundo do poço.
Ficamos cientes e pudemos acompanhar de longe a rotina e regras diárias a eles impostas. A nós nos foi permitida a entrevista com quatro dos mais de quinze que fazem daquele lugar, hoje, suas moradias. E por que não dizer, a retomada de suas vidas.

Ulisses, ex policial e agora colaborador da casa de recuperação e Alessandro, pedreiro; são os personagens principais e reais dessa história. “Limpos” há seis e dois anos respectivamente, nos narram momentos de verdadeira degradação humana.
Autoridades achavam que o crack quando chegou ao Brasil, não sairia do consumo dos mendigos, dos pobres, dos guetos, das favelas.
A droga rompeu isso. Conquistou as demais classes sociais.

O ex- policial, bem articulado e ponderado nas palavras, revela que após mais de oito anos como usuário, sente-se privilegiado por não trazer consigo nenhuma sequela, já que a droga age diretamente no cérebro, queimando neurônios.
Pergunto se ele pode me afirmar que a primeira tragada vicia. Temos então uma pequena pausa. Os olhos do entrevistado parecem procurar num passado não muito distante, aquele momento, aquele hiato em sua vida.
“Sim, ela vicia. Porque ela vai deixar ali um referencial de prazer e de satisfação. Agora mesmo estou falando e tenho a sensação do medo de uma recaída”.
Ulisses prossegue dizendo que o crack primeiramente lhe tirou o emprego. Em seguida, a família, até o ponto de ele perder o contato com o mundo externo, movido pela compulsão à droga que é intensa e ininterrupta.
“Passava dias sem dormir, sem tomar banho. Nesse mundo, não existem horários, nem regras”, ressalta Alessandro.
Regras essas inúmeras vezes quebradas, quando sem dinheiro para comprarem a “pedra”, efetuavam pequenos roubos em suas próprias residências em nome do sustento desse vício. Passos rápidos para uma desgraça absoluta.
“Perdi a motivação pra fazer qualquer coisa, perdi o respeito, perdi o amor próprio, perdi o direito de desenvolver o papel de pai, perdi a dignidade. Perdi todos os valores que o ser humano tem. Tudo aquilo que é construído durante uma vida. Tudo isso foi perdido”.
Hoje, o que os leva a não voltar mais para esse mundo?
Exatamente o resgate desses valores que estavam perdidos. São usados como uma arma poderosa, para que não os coloquem mais uma vez, na mira eminente da morte.
O verbo perder talvez jamais ganhe tanta força e representação como na voz e na vida de quem um dia viveu neste triste cenário e deu um passo à frente, quando suplicou por ajuda.




terça-feira, 28 de junho de 2011

Hulk e Capitão América: de mocinhos a vilões

Golpe do marketing: traficantes adotam novas estratégias

Lúcia Tavanti

Amarelo, verde, marrom e vermelho. Drogas ganham versões coloridas e nomes de heróis para atraírem seus consumidores.
Considerado pelos médicos, mais letal que o crack, o oxi vem ganhando genéricos.
O Incrível Hulk torna-se hipoteticamente, um gigante verde ao ser consumido, dando um efeito mais duradouro. O Capitão América também.
Para a polícia o oxi colorido é uma forma de o traficante enganar os usuários e aumentar o preço. Consumido por pessoas que não sabem disso, o oxi é um caminho sem volta.
A Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) do núcleo de Foz do Iguaçu confirma que a droga é recente no estado do Paraná. Duas apreensões foram registradas. A última no início desse mês. Um adolescente de 17 anos sairia da cidade para levar a droga até o Rio de Janeiro. Nova por aqui, porém velha conhecida da região Norte, mais precisamente no Acre, por estar localizado na fronteira entre o Peru e a Bolívia, os maiores produtores de coca do mundo.
A droga poderosa, seja ela que cor encontrada, é resultado de uma mistura do resto do refino das folhas de coca, ácido sulfúrico, querosene ou gasolina. É o lixo do lixo.
A diferenciação de uma droga ou outra pode ser feita através da fumaça. O crack deixa cinzas, enquanto o oxi libera uma substância oleosa.
Substancias essas que quando exaladas, são rapidamente absorvidas pelos pulmões e enviadas para o coração, através do sistema circulatório.
Do coração segue ao cérebro em menos de dez segundos, atingindo rapidamente o sistema nervoso central e aumentando a concentração de dopamina, que dá ao corpo a sensação de prazer.
O efeito dessa sensação? Cerca de quatro minutos, enquanto o corpo é corroído.
Esse curto prazer pode provocar derrame, perda de memória, aumenta os riscos de hipertensão e infarto, leva a vômitos e diarréia.
A realidade assusta. São homens, mulheres, adolescentes, prisioneiros de suas próprias sombras a andarem sem rumo.
Ainda há muitos questionamentos sobre o Oxi. Saber é o primeiro passo de uma longa batalha contra a nova droga.
“Não é uma guerra que se ganha reprimindo, é uma guerra que se ganha principalmente informando e prevenindo” ressalta o delegado Emerson Antonio Rodrigues da Polícia Federal.

terça-feira, 7 de junho de 2011

PACTO DE TEMPO

Junho - Mês dedicado aos namorados.
Os casados são eternos namorados.Antiga, demodê essa frase não é?
Não, não é! Assim como o namoro, o casamento é um relacionamento em processo.
Não importa quantos anos se passaram.
Depois de mais de vinte anos de união, ainda me surpreendo com meu parceiro.
É como é bom isso! Que grata surpresa! Saber que ainda não o conheço totalmente, saber que há muito ainda a ser revelado em seus atos, em suas palavras.
Me perguntaram a fórmula! Respondo que o casamento perfeito nunca existiu e que para nós ele nem sempre foi fácil.
Fazemos de nossas diferenças e dificuldades; um motivo de união.
Não concordo quando dizem que numa relação são duas pessoas tornando-se uma só.
Amadurecemos juntos, sim; mas cada um de nós cresceu individualmente para uma melhor compreensão de nós mesmos.
Não queremos e não podemos perder essa individualidade.
E é ai que está a graça; o desafio!
Numa relação esqueçam o objetivo de mudar um ao outro. Nunca funciona.
Faça de seu(sua) companheiro(a) seu melhor amigo. Isso funciona.
Amigo para sair, dançar, viajar,tomar um bom vinho, para não fazer nada, amigo para rir e ... para chorar.
No nosso caso, não foram os opostos que se atraíram, mas sim as semelhanças.
Quem depois de tanto tempo ainda encararia uma "balada"comigo? Quem desistiria de uma vida totalmente adaptada pra topar um novo desafio, uma mudança radical? Somente um amigo muito leal.
Ah! Não posso me esquecer de que uma pitada de bom humor também é fundamental.
Nossa parceria como casal, nunca foi afetada pelo fato de sermos pais.Nunca deixamos de ter nosso momento; nosso encontro e isso refletia positivamente na educação dos filhos.
Demos o nome a isso de "Pacto do Tempo".
Amar alguém não é apenas um sentimento forte. Lembrem-se: - "É uma decisão; uma promessa".
Sem esse compromisso assumido; seja ele no namoro, no casamento, acreditem que até mesmo as pequenas dificuldades irão acabar os separando.
Não é o destino que faz de uma pessoa um verdadeiro amante; é a vida.
São os contratempos que eles tem de enfrentar juntos. É o cuidado com o outro quando esse necessita; são os milhares beijos de boa noite e sorrisos de bom dia; são as conversas no escuro; são os pedidos de desculpas; a atenção até mesmo às palavras mais insignificantes... é o crescente respeito de um pelo outro.
"...Eu gosto de você
e gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor..."



Lúcia Tavanti

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ESTÁGIO COMO FUNÇÃO PREDOMINANTE

           Hoje em dia cursar uma faculdade está muito além de escolher a profissão a seguir. É o seu desenvolvimento e interesse durante esses quatro, cinco e até seis anos que farão de você um mediano ou excelente profissional, que terá ou não espaço no mercado de trabalho e se destacará pela qualidade.
         E é neste período que percebemos a importância de ingressar na área para exercitar o que estamos aprendendo em sala de aula. A prática através de estágios durante o curso parece uma ótima opção, até mesmo para aqueles que precisam de remuneração.
        Alguns benefícios para essa classe foram impostos recentemente. Segundo a Lei que entrou em vigor em 2008, a contratação do estagiário regulamenta algumas ações como: carga horária de no máximo seis horas diárias ou 30 horas semanais, período máximo de dois anos em uma mesma empresa – exceto em casos de deficientes físicos, direito a férias e 13º salário.
           O estágio de fato é a ligação entre teoria e a prática, ajuda no desenvolvimento da profissão e expõe ao acadêmico uma realidade que será vivida após o término do curso superior.
          Mesmo com essa aparente realidade, muitas empresas exigem do acadêmico a função que deveria ser exercida por uma pessoa diplomada. Este é um meio de cortar gastos, mas que oferece riscos tanto para a empresa que não conta com um profissional qualificado, quanto para o acadêmico que muitas vezes se sujeita a atividades que não pode realizar.
         Aos acadêmicos fica a dica, buscar qualificação prática é importante para o crescimento profissional, mas para isso é necessário empenhar-se nas aulas teóricas, são elas a base de todo o conhecimento que será executado durante o estágio.


Francielle Calegaro

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Personalidade e Bom Gosto, sem dúvida é a marca de Amanda Capellani

Jovem, bonita e elegante. Acadêmica da UDC nos cursos de Jornalismo e Design de Moda. Criadora do blog Cheia de Frescura, Amanda Capellani vai ditando tendências. Sabe como  misturar peças clássicas às mais arrojadas, sem cometer excesso.
Em entrevista ao blog Em Pauta, ela nos revela que sempre gostou de ler e escrever sobre o mundo fashion, nascendo assim a vontade de expor suas experiências, opiniões, críticas e dicas em relação à moda e a tudo o que envolve esse meio.
"Busco sempre assuntos que estão em evidência. Tendências da estação, o que se está usando lá fora, o que foi apresentado nos desfiles e semanas de moda, novidades em produtos de beleza, enfim, falo de assuntos que eu gosto, e que acredito que as leitoras também irão gostar", ressalta Amanda.
Sua idéia de compartilhar deu tão certo que a acadêmica tem parcerias com lojas da cidade de Foz do Iguaçu assim como lojas virtuais de outros lugares do Brasil.
A visibilidade do seu blog estende-se além da fronteira, porém o maior acesso está concentrado no estado do Paraná.
Ao visitarmos o Cheia de Frescura,já de cara nos deparamos com o toque colorido e bem feminino da blogueira.Amanda fala com propriedade sobre o que escreve.Não se trata apenas de uma clipagem de outros sites ou blogs de moda. Ela se envolve literalmente no que se predispôs a fazer.Muitas vezes as leitoras podem conferir o look do dia trazendo como modelo a própria acadêmica.
E para quem pensa que estar elegante, bem vestida e na moda tem um preço alto, estãos enganadas.Tudo isso vem por terra, quando Amanda, numa de suas postagens,fotografa suas peças adquiridas numa loja de departamentos da cidade.
Só vem provar que não é a marca que você usa que a torna uma pessoa que tem estilo, interessante; mas sim, como você as usa. Isso sim, pode gerar um resultado muito interessante.


Lúcia Tavanti